quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Não era nada.

Não era nada.
Só me projetei para frente.Tudo o que restara era a máxima “Siga em frente!”.
Não podia parar. Era hora de ir, de partir. Era “tudo finito “Seguir o rumo, seguir a diante”“.
O que passou realmente passou. O passado estava lá, ainda intocado e sigiloso.
Não quero virar estatua de sal! Deus me livre disso! Sigo em frente às vezes altiva e formidável, horas cabisbaixa e introspectiva.
Tenho tudo pela frente.
Tenho tudo pela frente e não quero ficar ansiosa, apreensiva, febril e talvez ate juvenil!
Quero ver tudo.
Tudo que esteja próximo de verdade ao meu campo de visão.
A casa do lado, as Rosas de Martha, os olhos azuis de nina e o sorriso aborrecido da Leninha, a ladainha infinita do Adler e ver florescer as duvidam de Luísa e Julia correndo entre o lá e o cá.
Viver em cada ponto e conto.
Perdi a pressa.
A mania de saber.
E o desejo de querer o que ainda não posso ter.
Eu vou viver.


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